SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A disputa à Prefeitura de São Paulo tem variações significativas nas intenções de voto de acordo com a faixa de idade do eleitorado, aponta pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (26).
Enquanto Pablo Marçal (PRTB) tem vantagem sobre Ricardo Nunes (MDB) na faixa dos 25 a 34 anos, no segmento dos eleitores com mais de 60 anos a situação se inverte.
A pesquisa Datafolha foi contratada pela Folha de S.Paulo. O levantamento ouviu 1.610 eleitores na capital entre os dias 24 e 26 de setembro e está registrado na Justiça Eleitoral sob o número SP-06090/2024.
Na pesquisa geral, Nunes marcou 27% das intenções de voto, e Guilherme Boulos (PSOL) tem 25%, e Marçal, 21%.
Marçal não tem acesso ao tempo de TV e tem investido em fazer uma campanha completamente pelas redes sociais, com grande apelo aos mais jovens. Ele também se aproximou de cantores de funk da capital e até adotou o ritmo para seu jingle, mas desde agosto sua rejeição entre eleitores de até 24 anos já aumentou 27 pontos percentuais, chegando a 53%.
Quem aparece numericamente à frente nas intenções de voto nesse segmento é Boulos, com 27%. Marçal e Nunes têm 21% cada. Tabata Amaral (PSB) marcou 13% e José Luiz Datena (PSDB), 5%. A margem de erro no segmento é de oito pontos percentuais para mais ou para menos.
Entre eleitores de 25 a 34 anos, Marçal tem 29%, Boulos, 24% e Nunes, 17%. Na pesquisa anterior, Boulos tinha 24%, Marçal 28% e Nunes 18%. Nessa faixa, a margem de erro é de seis pontos.
Entre os que têm de 35 a 44 anos, Marçal marca 28%, Nunes tem 24% e Boulos, 22%. A margem de erro do segmento é de cinco pontos. Os três, portanto, estão tecnicamente empatados.
O prefeito aparece numericamente à frente entre eleitores de 45 a 59 anos, com 32% das intenções de voto, seguido de Boulos, com 25%, e Marçal, com 19%.
Entre os eleitores acima de 60 anos, Nunes marca 33%, e Boulos, 28%. Marçal tem apenas 13%. A margem de erro nos dois segmentos é de cinco pontos.
Marçal é o mais rejeitado entre o eleitorado mais idoso da capital paulista, segundo a pesquisa, com 51%.