Satisfação de eleitor de Tabata cresce; Boulos lidera nesse índice, mostra Datafolha

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Patinando no pelotão inferior da corrida para a Prefeitura de São Paulo, a deputada Tabata Amaral (PSB) passou pela primeira vez a ser vista como uma candidata ideal pelo seu eleitor na mesma proporção daqueles que a enxergam como uma escolha por falta de opção.

Segundo o Datafolha, 49% dos 8% que dizem que vão votar na deputada a consideram o ideal, ante 41% que diziam isso há uma semana. Já o índice de quem a vê como um voto por falta de nomes melhores caiu de 57% para os mesmos 49%.

Melhorou também de forma sensível o índice de decisão do eleitor de Tabata. Na pesquisa passada, 41% se diziam convictos do voto nela; agora são 52%. No período, ela teve como diferencial a posição de neutralidade no vale-tudo vivido em dois debates na TV, um dos quais viu José Luiz Datena (PSDB) jogar uma cadeira em Pablo Marçal (PRTB).

Ela chegou a ser atacada sem provas pela candidata Marina Helena (Novo), que sugeriu um gosto da deputada por viagens em jatinhos particulares, mas não colou: sua rejeição até oscilou negativamente, de 16% para 14%.

No quesito de satisfação do eleitor, o deputado Guilherme Boulos (PSOL), colíder da disputa ao lado do prefeito Ricardo Nunes (MDB), segue sendo o candidato mais bem quisto. Para 59% dos eleitores do psolista, ele é o nome ideal de sua escolha.

A convicção de quem vota no deputado também cresceu, de já consolidados 74% para 81%, a maior entre os nomes na disputa.

Nesse item, Marçal manteve o bom índice, oscilando de 70% para 71%, mas isso pode também sugerir uma estagnação, dado que todos os rivais tiveram crescimento. Ele se mantém em terceiro lugar na disputa. O influenciador, no centro de boa parte das polêmicas da corrida, é visto como um candidato ideal para 50% dos seus eleitores.

A mais chamativa ascensão de convicção se deu entre quem vota no prefeito, passando de 58% para 65%. Seu voto, contudo, é menos orgânico: para 56%, ele não é o candidato ideal, apenas a opção menos pior na praça.

Na lanterna numérica da pesquisa, com 6%, Datena viu a decisão do seu eleitorado subir de 37% para 47%, a única boa notícia nesta semana em que ele pontificou a cena da banquetada em Marçal. Já a qualidade do apoio segue em nível inferior, com 53% o considerando apenas uma opção melhor, não a ideal.

No geral, com a aproximação do primeiro turno em 6 de outubro, cresceu o nível de decisão do voto: de 60% parra 67%. Já a satisfação dos eleitores com seus candidatos segue divida: 50% acham que vão vota no nome ideal, e 49%, no menos pior.

Já a segunda opção daqueles que não se dizem convictos do voto permanece bastante pulverizada. Dizem que votariam em Nunes 20%, ante 15% que iriam de Boulos, mesmo índice de Tabata. Já Marçal é a alternativa parar 13%, enquanto 8% dizem ser Marina Helena e 7%, Datena.

O Datafolha ouviu 1.204 pessoas com 16 anos ou mais de terça-feira (17) até esta quinta (19). A pesquisa, contratada pela Folha e pela TV Globo, está registrada com o código SP-03842/2024 no Tribunal Superior Eleitoral. O nível de confiança é de 95%.

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