SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Apenas uma cidade do interior de São Paulo está com foco de incêndio nesta sexta-feira (20), de acordo com a Defesa Civil.
Na segunda-feira (16), o estado contabilizava 11 municípios com queimadas.
O foco de incêndio é registrado na cidade de Bananal, onde duas aeronaves são utilizadas no combate ao fogo.
Em Bananal, o incêndio de grandes proporções teve início no dia 11 e atingiu área de vegetação natural e uma Área de Proteção Permanente, na rodovia Sebastião Diniz de Moraes.
Durante a manhã, havia foco de incêndio em Cajuru também, mas o fogo foi extinto no começo da tarde.
Segundo a Defesa Civil de São Paulo, que coordena o gabinete de crise do governo estadual para lidar com os incêndios, há um efetivo de 15,1 mil agentes em campo envolvidos nos combates, sendo que 10 mil são brigadistas voluntários, de empresas agrícolas e do DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo).
A outra porção desse efetivo é composta por 2.500 agentes de Defesa Civil, 2.200 bombeiros militares e 400 brigadistas da Fundação Florestal de SP.
Já os equipamentos se dividem em 2.500 veículos terrestres, como viaturas dos bombeiros, 29 helicópteros da Polícia Militar as aeronaves disponíveis que não estejam em uso para ações de segurança e oito aviões.
Na primeira quinzena de setembro, segundo o chefe da Defesa Civil de São Paulo, coronel Henguel Ricardo Pereira, foram 520 horas de voo, 2,4 milhões de litros de água usados para apagar as chamas e 20 aeronaves utilizadas, com 63 cidades assistidas no total.
Nesta terça (17), o governo Tarcísio divulgou ter prendido 23 pessoas por suspeita de envolvimento em ações de início intencional de fogo desde junho nove estavam soltas até a última sexta (13). A gestão também informou ter aplicado mais de R$ 25 milhões em multas para crimes relacionados a queimadas criminosas desde janeiro.
O estado tem alertas de emergência para incêndio com os piores dias previstos entre esta sexta e o domingo (22).
O ápice da crise ocorreu entre os dias 22 e 24 de agosto, quando surgiram 2.621 novos focos, sendo 1.886 apenas no dia 23. Foi justamente naquela sexta-feira que a região metropolitana de São Paulo se cobriu de fuligem no meio da tarde e o sol virou um círculo vermelho no céu.