SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A qualidade do ar em São Paulo e na região metropolitana está ruim na manhã desta quarta-feira (2), de acordo com índice da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
Entre as 26 estações de medição da região, apenas uma, a da Mooca, registra boa qualidade do ar. Outras 17 estão com índice moderado, e sete estão com índice ruim.
Pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas, idosos e crianças são os mais afetados por essas condições. A população em geral pode apresentar sintomas como ardor nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço.
Com isso, a orientação é reduzir o esforço físico pesado ao ar livre.
CALOR EM SP
A cidade de São Paulo pode ter nesta quarta-feira (2) o dia mais quente do ano. De acordo com previsão da Climatempo, a máxima pode chegar a 37°C.
A maior temperatura do ano na capital paulista, de 36,7°C, foi registrada na última quinta-feira, 26 de setembro. A medição foi feita pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) na estação meteorológica do Mirante de Santana, na zona norte paulistana.
A marca foi a maior para um mês de setembro, ao menos desde 1943, quando começou a série histórica do órgão federal.
Praticamente todo o estado está em emergência para risco de queimadas, segundo a Defesa Civil estadual.
Incêndios florestais no estado de São Paulo consumiram, de janeiro a agosto, 4.300 km² (ou 430 mil hectares), o equivalente a quase três vezes a área da cidade de São Paulo, segundo dados processados pelo Monitor do Fogo, plataforma do MapBiomas.
A região de Ribeirão Preto teve a maior concentração de registros de queimada no período.
O município teve 149,2 km² atingidos pelo fogo, o equivalente a um quinto de seu território, e está no topo do ranking da plataforma. Em seguida estão Sertãozinho (138,4 km²), Pitangueiras (129,4 km²), Altinópolis (127 km²) e Cajuru (121,2 km²) todos próximos a Ribeirão Preto. Apenas 59 dos 645 municípios paulistas não tiveram área queimada registrada pelo MapBiomas até agosto.
Os registros apontam um salto de 1.163% de área queimada no acumulado de janeiro a agosto deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado, que reteve 34 mil hectares mapeados.