SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ações das polícias Civil e Militar no centro de São Paulo de janeiro a novembro deste ano resultaram na apreensão de 119 bicicletas. De acordo com os agentes, os equipamentos eram utilizados pela chamada gangue da bike, grupo responsável por roubos e furtos de celulares na região.
Grande parte dos aparelhos são depois vendida vendida na rua Guaianases, também no centro.
Os roubos acontecem durante o dia e de noite. Em geral, grupos de dois ou três pessoas em bicicletas rondam uma determinada rua, até encontrar uma vítima distraída com o celular na mão. Na sequência, eles pegam o aparelho e pedalando.
Entre os pontos mais visados estão as avenidas Paulista e São João e o entorno da praça da República.
Grande parte das 111 apreensões realizadas pela Polícia Civil ocorreram na Paulista. No período, 63 pessoas foram detidas, sendo 11 adolescentes. Com eles foram achados 51 celulares.
Segundo a Polícia Militar, 5.535 pessoas foram abordadas na região da avenida Paulista nos últimos dois meses, resultando em 29 prisões e seis apreensões de menores de 18 anos.
Os agentes da PM apreenderam oito bikes que teriam sido usadas em roubos. Foram encontrados ainda 19 celulares roubados, arma de fogo, uma arma branca e sete armas de brinquedo.
Na tentativa de inibir furtos e roubos na Paulista, a PM afirmou dispor de nove viaturas que são distribuídas em locais pré-determinados, além de policiais a pé através da Operação Delegada, na qual agentes de folga ajudam na segurança.
Em nota, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) disse que, até o domingo (26), 821 celulares foram apreendidos e 208 pessoas foram presas por crimes de furto e receptação no centro de São Paulo.
Conforme a pasta, a Polícia Militar também reforçou o policiamento ostensivo e preventivo na região. “Por fim, as ações das forças de segurança da 1° Seccional levaram a uma queda de 3,6% nos roubos de janeiro a setembro, na comparação com o mesmo período de 2022”, acrescentou a nota.