SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um comitê para avaliar a situação mundial da Mpox foi convocado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para a próxima sexta (22). A reunião pretende mensurar a dimensão da doença no mundo.
Em agosto, o órgão definiu a Mpox como uma “emergência de saúde pública de importância internacional”. É o nível mais alto de alerta da organização, que tem como procedimento padrão reavaliá-lo a cada trimestre.
A mobilização da OMS é causada pela identificação de uma mutação do vírus encontrada na República Democrática do Congo, na África, entre 2022 e 2023. Em julho, os países vizinhos também registraram a nova cepa.
Até novembro, 1.059 pessoas contraíram Mpox e outros 49.310 casos foram notificados em países como Quênia, Uganda e Ruanda.
No Reino Unido, as autoridades de segurança sanitária detectaram o primeiro caso da variante do mpox no país em outubro, mas tranquilizaram a situação afirmando que “o risco para população é baixo.”
Segundo o Ministério da Saúde, não há casos registrados da nova cepa da Mpox no Brasil.
Neste mês, o governo federal e Anvisa lançaram uma campanha sobre a doença com painéis instalados em portos e aeroportos.
O QUE É A MPOX
A Mpox é uma doença viral causada pelo vírus MPXV que provoca lesões na pele, ínguas, febre, dor de cabeça, calafrios e fraqueza e pode levar à morte.
A transmissão é feita pelo contato com a pele ou mucosas de pessoas infectadas. A prevenção é feita com distanciamento das lesões, higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel. Também é recomendado evitar compartilhar roupas de cama e objetos como copo, talheres e brinquedos sexuais.