‘Mulher não vota em mulher’; ‘provei maconha uma vez’; salmo 133; veja frases do debate Folha/UOL

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo realizado nesta segunda-feira (30) pela Folha/UOL, foi marcado por ataques direcionados aos líderes das pesquisas eleitorais, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL).

O formato favoreceu o confronto direto entre os candidatos. Tabata Amaral (PSB) chegou a reclamar por ter sido deixada de lado pelos outros participantes e criticou Pablo Marçal (PRTB) pelos ataques proferidos a Boulos e Nunes.

“A mulher no debate é a adulta na sala, justamente a mulher está aqui falando de proposta e batendo de cara com cada um dos marmanjos, que não conseguem responder minhas perguntas e não conseguem endereçar perguntas para mim”, disse Tabata.

Em terceiro lugar no Datafolha, com 21% das intenções de voto, Marçal apostou em trazer à tona temas como o boletim de ocorrência registrado pela esposa de Nunes por violência doméstica e voltou a insinuar, sem evidências, o uso de drogas por Boulos.

Confira as principais frases do encontro.

No primeiro bloco do debate, Nunes disse que tem “humildade” para assumir erros e que se arrepende de ter defendido o passaporte da vacina durante a pandemia de Covid-19.

Boulos foi questionado pelo autodenominado ex-coach sobre os motivos pelos quais foi internado no Hospital do Servidor. O candidato do Psol então tornou público um episódio de depressão.

Marçal pediu para que Boulos esclarecesse se alguma vez fez uso de substâncias ilícitas na vida.

Marçal disse que Tabata era a mais inteligente na eleição e chegou a convidá-la para ser secretária de Educação se eleito.

Ricardo Nunes e Pablo Marçal protagonizaram vários momentos de discussão. O empresário pediu para que o prefeito provasse sua devoção religiosa citando um salmo da Bíblia.

Nunes, por sua vez, rebateu Marçal com trecho de um versículo.

Por sua vez, Tabata pediu a palavra e sinalizou que apesar de ser “cria da igreja”, não usaria a relação com Deus para “ganhar votos”.

Marçal usou frase machista ao afirmar que Tabata usa o fato de ser mulher para tentar ganhar o voto feminino.

Boulos provocou Nunes ao rebater crítica de que ele não geriria um carrinho de cachorro-quente.

No último bloco, Marçal usou o tempo que lhe restava para questionar várias vezes Nunes sobre a situação envolvendo a esposa.

Nunes rebateu chamando o empresário de “golpista”.

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