RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O fato de dois jogadores do Botafogo terem feito os gols da vitória de virada do Brasil sobre o Chile não é por acaso. Para Luiz Henrique, a adaptação fica mais fácil porque a seleção com Dorival Júnior joga parecido com o time alvinegro. Pelo menos no que diz respeito ao papel do próprio atacante e do companheiro Igor Jesus.
“Dorival joga a mesma coisa que a gente joga lá no Botafogo, em termos de jogar com a bola, de marcação pressão também. A gente vem conversando muito. Eu, Dorival, Igor e Alex Telles. A mesma forma que a gente joga no Botafogo a gente joga aqui na seleção. Tem essas trocas de conversas para entender ele também e ele entender a gente”, disse Luiz Henrique, em coletiva neste domingo, em Brasília.
Busca por jogadas pela ponta. “É o estilo do futebol brasileiro, do Dorival. Ele pede para dar a bola aos pontas para encarar o adversário. Quando tiver no mano a mano, encarar. É o estilo que eu e o Savinho temos”.
O que tem de meta para os próximos anos? “Eu quero ter muitas marcas, muitas histórias. Estou fazendo um trabalho excelente. É o melhor futebol que estou empenhando neste ano. Em dois anos, quero vestir a camisa da seleção numa Copa do Mundo. Quero colocar isso na minha história, na minha família, que vem conversando comigo e me dando total confiança de que eu posso e tenho talento com isso”.
O que mais Luiz Henrique disse
Conversa com técnico no treino
“Dorival estava me passando informação sobre o jogo passado, coisas táticas minhas que ele estava falando. Coisa leve, para ajustar dentro de campo mesmo. Ele estava falando da importância do jogo de terça-feira, que vai ser super difícil. A gente tem que estar concentrado desde o início, vai ser um jogo difícil. Não importa a situação do Peru”.
Jogadores do Brasil x Europa
“O jogadores da Europa e do Brasil são excelentes. Todos os jogadores querem mostrar o seu futebol, fazer de tudo. Então, não acho que os da Europa são melhores que do Brasil. Todos têm seu talento. Todo mundo quer mostrar seu futebol”.
Oscilação e reconstrução da seleção
“Eu acho que todas as seleções passam por esse momento. Queremos mudar isso. Tem que dar tempo ao tempo. Tem que ser nos treinos, nos jogos, a cada dia se esforçando. A seleção vai conseguir essa mudança. Nós, jogadores, junto com a comissão técnica. Estamos dando a nossa vida para que a seleção possa crescer mais”.
Diferença entre sair do banco e ser titular
“Claro que eu quero jogar, estar dentro de campo. No Botafogo, venho sempre jogando. Estou buscando meu espaço na seleção. Respeitando meus companheiros. Quem Dorival colocar para jogar vai dar o máximo. Venho trabalhando, tranquilo, sabendo que vou ter oportunidade. Quando tiver, quero aproveitar, como aproveitei nesse jogo agora”.