LOS ANGELES, None (FOLHAPRESS) – O cinema pode ser a força motriz de Los Angeles, mas a metrópole da costa oeste americana conta também com uma sólida cena de artes visuais, que começou a se desenvolver sobretudo a partir dos anos 1980, com certa saturação deste mercado em Nova York. Na última década, o processo se intensificou, com megaprojetos de arquitetos estrelados salpicando no horizonte da decaída região central da cidade.
Veja a seguir o que há em alguns dos principais museus angelenos.
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Getty Center
No alto das colinas da região de Brentwood há este palacete geométrico circundado por jardins e fontes. Guarda em seu acervo mais de 50 mil obras, entre elas telas de Gauguin e Van Gogh, e exibe curiosas mostras temporárias. Em maio, estava em cartaz uma exposição sobre sangue, que reunia pinturas feitas com o fluido no século 16 ao tênis de Satã lançado pelo músico Lil Nas X.
A entrada é gratuita, mas requer reserva com horário marcado.
The Broad
Ao lado do Walt Disney Concert Hall, no centro, está o The Broad. Um dos museus mais novos de Los Angeles e também o mais popular deles, tem em seu acervo uma vasta coleção de pop art, com galerias cheias das latas de sopa Campbells de Andy Warhol, uma crítica à propaganda, e as telas de Roy Lichtenstein que lembram os quadrinhos, além de uma instalação de espelhos e luzes de Yayoi Kusama.
É gratuito, exceto para mostras paralelas.
Lacma
É o maior museu da cidade, e talvez o mais eclético deles, com obras de antes e depois de Cristo. Seu acervo guarda joias de Cézanne, Gauguin, Monet, Renoir, Picasso, Matisse e Frida Kahlo. Do lado de fora, a instalação “Urban Light”, de Cris Burden, com dezenas de postes de luzes alinhados em fileiras, é um espetáculo à parte e virou um cartão postal.
O ingresso custa $ 28 (R$ 152).