O julgamento sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes será retomado nesta quinta-feira (2), no Rio de Janeiro. Após seis anos de espera, familiares, amigos e ativistas dos direitos humanos aguardam ansiosos por respostas. O caso, que mobilizou o Brasil e ganhou repercussão internacional, envolve questões sobre violência política e direitos humanos, e trouxe à tona preocupações sobre a segurança de defensores de direitos no país.
O julgamento, presidido pela juíza Lucia Glioche, ocorre no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, no Centro. A magistrada já indicou que novas testemunhas serão ouvidas nesta fase do processo, com expectativa de esclarecimentos sobre as circunstâncias do crime e possíveis novas revelações que possam ajudar a elucidar as motivações por trás dos assassinatos.
As testemunhas que prestarem depoimento nesta etapa têm potencial de agregar novas informações sobre o caso, que ganhou destaque global pela sua brutalidade e por envolver uma figura pública conhecida por lutar em prol dos direitos das minorias. Marielle Franco era defensora de causas sociais, e sua morte chocou o país e o mundo. A retomada do julgamento é vista como um marco importante na busca por justiça e responsabilização.
A cada avanço do processo, a sociedade espera respostas sobre quem foram os mandantes do crime e suas reais motivações.