Na madrugada desta quarta-feira (2), as forças militares de Israel retomaram ataques aéreos sobre Beirute, enquanto, simultaneamente, a incursão terrestre no sul do Líbano prossegue. A ofensiva é parte de uma escalada de tensão entre Israel e grupos militantes na região, que resultou em ataques mútuos ao longo da última semana.
Em Tel Aviv, a noite de terça-feira foi marcada por sirenes e o som de mísseis iranianos cruzando o céu, forçando a população a procurar abrigos antiaéreos. O medo de ataques terroristas nas ruas da cidade também cresce, aumentando a apreensão dos moradores. Uma jovem britânica residente em Tel Aviv relata a atmosfera de medo e incerteza nas ruas, onde o risco de novos ataques se tornou constante.
O Exército israelense, por sua vez, renovou os avisos à população libanesa, aconselhando a evacuação de localidades no sul do Líbano, um indicativo de que novas ofensivas devem ocorrer nas próximas horas. Este aviso reflete o aumento nas trocas de ameaças entre Israel e o Irã, à medida que a situação na região se agrava.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um pronunciamento contundente, afirmando que o Irã “pagará caro” pelos quase 200 mísseis disparados contra o território israelense. O ataque foi amplamente condenado pela comunidade internacional, com destaque para a resposta do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Em uma declaração, Biden reafirmou o apoio incondicional dos Estados Unidos a Israel, lembrando que as forças norte-americanas colaboraram para conter o ataque aéreo iraniano.
A situação permanece tensa, com o Oriente Médio vivendo mais um capítulo de confrontos que envolvem potências regionais e globais, e o risco de uma escalada maior continua a preocupar a comunidade internacional.
