Gilson Machado (PL) tem maior rejeição (39%) no Recife, aponta Datafolha

RECIFE, PE (FOLHAPRESS) – Pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (05), questionou os eleitores do Recife sobre em quem eles não votariam de jeito nenhum na disputa pela prefeitura da cidade na eleição de outubro. Os entrevistados podem citar mais de um nome nesse quesito.

Gilson Machado (PL) é o candidato mais rejeitado com 39%, seguido por Ludmila (UP) com 35% e Daniel Coelho (PSD), que tem 32% de rejeição. Tecio Teles (Novo) tem 29% de rejeição, Victor Assis (PCO) tem 28%, e Simone Fontana (PSTU) é rejeitada por 27%. Dani Portela (PSOL) possui 26% de rejeição. Por último, está o candidato à reeleição João Campos (PSB) com 8%.

O Datafolha entrevistou 910 eleitores no Recife nos dias 03 e 04 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O levantamento foi encomendado pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo e tem o protocolo PE-05223/2024 na Justiça Eleitoral.

A rejeição é um dos principais desafios para a campanha de Gilson Machado Neto (PL). O candidato tenta se vincular ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para crescer nos índices de intenção de voto e recuperar a parcela de direita do eleitorado que flerta com o prefeito João Campos (PSB).

Ao mesmo tempo, Gilson tem o desafio de evitar ser impactado pela rejeição do bolsonarismo no eleitorado.

Desde o começo da propaganda eleitoral no rádio e na televisão, Gilson e o candidato Daniel Coelho (PSD) têm feito críticas à gestão de João Campos, sobretudo nas áreas de educação -apontando falhas na qualidade das creches- e habitação. Daniel é apoiado pela governadora Raquel Lyra (PSDB).

Candidato à reeleição, João Campos busca defender as realizações da sua gestão no começo dos programas eleitorais no rádio e na televisão. Apesar de apresentar propostas pontuais para um eventual segundo mandato, o candidato à reeleição tem priorizado a defesa da atual gestão, sem abordar diretamente os adversários.

Com ampla margem nas pesquisas de intenção de voto, a campanha do PSB não quer entrar no enfrentamento direto aos opositores. A própria campanha de rua está morna. Apenas neste mês de setembro o prefeito fará caminhadas e carreatas, após quase duas semanas apenas participando de inaugurações de comitês, entrevistas a meios de comunicação e reuniões com entidades empresariais e de setores da sociedade civil.

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