Clientes da operadora Vivo no Espírito Santo estão reclamando o recebimento, em faturas emitidas pela empresa, de cobranças indevidas e não autorizadas, que chegam a representar 26,81% do total a ser pago. De acordo com relatos de clientes, inclusive empresariais, sem que tenha ocorrido um contato prévio da operadora, surgem na conta cobranças de serviços não solicitados.
O cliente que não olha o detalhamento dos serviços que estão sendo cobrados e só observa o total cobrado na fatura, acaba pagando sem saber. Um desses reclamantes apresentou a fatura da Vivo referente ao período de 23 de abril a 22 de maio deste ano.
E lá constam cobranças por serviços não solicitados e nem autorizados: 1) “Bancah” Jornais Promo, no valor de R$ 6,00, com incidência de 3,65% de PIS/Confins; 2) Clube de Revistas Promo, com cobrança de R$ 12,00, incluindo alíquota de 3,65% de PIS/Confins; 3) Protege Empresas 300GB, onde é cobrado mais R$ 14,00, com alíquota de 9,25% de PIS/Confins incluída.
Clientes que não observam o que estão pagando, fazem a quitação de cobranças indevidas sem saber.
O QUE DIZ A ViVO –
Em resposta, a operadora enviou a seguinte nota: “A Vivo informa que já está em contato com o cliente citado na matéria, para prestar os esclarecimentos necessários na conclusão do seu caso. A companhia ressalta, ainda, que tem como estratégia ter o cliente no centro de suas decisões, promovendo a melhor experiência, com mais autonomia, agilidade e praticidade. Com um amplo programa de digitalização, a empresa tem como objetivo potencializar a experiência no ciclo de vida do consumidor, adaptar às suas novas expectativas e antecipar suas necessidades, a partir da criação de uma proposta de valor digital, da automatização de processos e da transformação de redes e sistema”.