A Federação Brasil da Esperança (FBE) realizou, nesta quinta-feira (5), a cerimônia de posse do novo presidente, José Luiz Penna, também presidente nacional do Partido Verde (PV). O evento ocorreu em formato híbrido, com participação presencial e remota, em Brasília, reunindo lideranças dos partidos integrantes da federação: PT, PCdoB e PV.
A solenidade também contou com a presença das ex-presidentes do bloco, Gleisi Hoffmann (PT) e Luciana Santos (PCdoB), que transferiu o cargo a Penna. Durante a reunião, foram discutidos os desafios e conquistas dos dois primeiros anos da entidade e traçadas estratégias para os próximos ciclos políticos, incluindo as eleições municipais de 2024 e o futuro da federação em 2025.
O papel da federação e os desafios futuros
Em seu discurso de posse, José Luiz Penna destacou o papel inovador da federação na política brasileira e ressaltou a importância da unidade dos partidos aliados.
“Com o talento das presidentes que me antecederam, Gleisi Hoffmann e Luciana Santos, construímos esse novo instrumento político que é a federação de partidos. Agora, com o Partido Verde na presidência, queremos contribuir ainda mais para a governabilidade. A Federação está no governo e trabalharemos para fortalecer sua trajetória e superar desafios”, afirmou Penna.
O novo presidente também destacou a necessidade de uma atuação mais incisiva no Congresso Nacional. “Vamos ajudar nossas bancadas a se posicionarem com mais determinação frente às transformações rápidas do mundo. A federação pode ser um instrumento fundamental não só para os três partidos, mas também para o governo ao qual pertencemos”, enfatizou.
Unidade política e continuidade da federação
A deputada federal e ex-presidente da FBE, Gleisi Hoffmann, reforçou o compromisso da federação com a democracia e a necessidade de planejamento estratégico. “Passamos pelas eleições de 2022 e 2024 e, em 2025, vamos discutir a continuidade e consolidação da federação. Precisamos estabelecer um cronograma político claro para esse debate, pois temos mais pontos positivos do que negativos em nossa aliança”, disse Gleisi.
Luciana Santos, que também é ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação e presidente do PCdoB, ressaltou a importância da coesão entre os partidos diante do atual cenário político. “Mais do que nunca, precisamos exercitar nossa unidade de ação política. Sabemos os desafios que o Brasil enfrenta e devemos buscar alianças com aqueles que compartilham nossos valores programáticos e ideológicos. A coordenação da federação tem sido um grande exercício dessa unidade”, afirmou.
Luciana também destacou a necessidade de expandir a federação para fortalecer sua influência. “Precisamos ampliar nossa federação para fazer frente ao novo arranjo político que está se formando no Brasil. O momento exige organização e articulação para garantir a continuidade do projeto que defendemos”, concluiu.
O que esperar dos próximos anos
A Federação Brasil da Esperança tem papel fundamental no atual governo, e a troca de liderança indica um momento de reavaliação estratégica para os partidos envolvidos. Entre as principais questões que estarão em pauta nos próximos meses, estão a definição do futuro da federação após 2025, a preparação para as eleições municipais e a consolidação do bloco como um ator relevante na política nacional.
A continuidade da federação dependerá da capacidade dos três partidos de alinharem estratégias e interesses comuns, garantindo que a coalizão siga fortalecida e atuante no cenário político brasileiro.
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