Com o início de um novo ano, muitas pessoas aproveitam para renovar suas resoluções e ajustar seus planejamentos financeiros. No entanto, esse período também exige atenção redobrada para evitar golpes e fraudes, que tendem a se intensificar nos primeiros meses do ano. Especialistas alertam que o aumento do uso de canais digitais para transações bancárias e pagamentos faz com que os brasileiros fiquem mais vulneráveis a crimes cibernéticos.
Em 2024, um estudo realizado pelo Instituto DataSenado em parceria com a Nexus — Pesquisa e Inteligência de Dados, revelou que 24% dos brasileiros com mais de 16 anos foram vítimas de golpes digitais, o que representa mais de 40,85 milhões de pessoas. As fraudes mais comuns envolvem crimes como a clonagem de cartões de débito e crédito e fraudes na internet.
De acordo com Carolina Ramos, diretora regional da Unicred do Brasil – Núcleo Multirregional, o aumento da complexidade dos golpes está diretamente ligado ao avanço da tecnologia. “Embora os golpes evoluam constantemente, a conscientização e a precaução ao utilizar ferramentas digitais continuam sendo as maiores defesas contra essas práticas”, explica.
Principais fraudes do início do ano
Carolina destaca que, especialmente no início de 2024, as fraudes mais frequentes envolvem o envio de boletos falsos, clonagem de aplicativos bancários e links fraudulentos recebidos por e-mail ou mensagens. A proximidade da época de declaração do Imposto de Renda (IR) também chama a atenção dos golpistas, que exploram a busca de consumidores por informações e serviços relacionados ao tema.
A especialista orienta que, para evitar prejuízos, é fundamental que os consumidores verifiquem minuciosamente os dados do beneficiário antes de realizar qualquer pagamento. “Aconselho também que utilizem apenas aplicativos e sites oficiais das instituições financeiras, além de evitar acessar contas bancárias em redes Wi-Fi públicas ou clicar em links suspeitos, mesmo que pareçam vir de fontes confiáveis”, alerta.
Boas práticas para garantir mais segurança
Além disso, Carolina recomenda a atualização periódica dos dados cadastrais diretamente com a instituição financeira e, o mais importante, a não compartilhamento de senhas ou códigos de validação. “A educação financeira é crucial nesse contexto. Quanto mais o consumidor compreende as ferramentas que utiliza e os riscos envolvidos, mais autonomia e confiança ele ganha para gerenciar suas finanças”, afirma.
Tecnologia e segurança nas instituições financeiras
Por outro lado, as instituições financeiras têm investido cada vez mais em tecnologias de segurança, como a autenticação em duas etapas, biometria e monitoramento de transações em tempo real. No entanto, Carolina enfatiza que a responsabilidade pelo uso seguro dessas ferramentas também é dos próprios usuários. “A melhor forma de evitar perdas financeiras desnecessárias é estar atento desde o início do ano, garantindo a tranquilidade necessária para cumprir suas metas e planejar seu futuro financeiro com segurança”, conclui.
Para quem deseja aprender mais sobre como evitar fraudes e organizar suas finanças de forma segura, a Unicred oferece uma série de conteúdos educativos em seu site oficial: https://unicred.com.br/seguranca.
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