Brasil vai tratar de crise ambiental na Bienal de Arquitetura de Veneza

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Fundação Bienal de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (27) os organizadores responsáveis pelo projeto do pavilhão do Brasil na 19° Bienal de Arquitetura de Veneza, que começa em maio do ano que vem. A proposta escolhida é a dos arquitetos Luciana Saboia, Éder Alencar e Matheus Seco, do grupo Plano Coletivo.

O projeto do trio, todos formados pela Universidade de Brasília, vai abordar a complexa interação entre natureza, infraestrutura e arquitetura no contexto do Brasil, em diálogo com o tema da edição do evento,”Intelligens. Natural. Artificial. Collective.”, proposta do curador geral Carlo Ratti.

Fruto de reflexões sobre os desastres socioambientais no país, o projeto do pavilhão quer buscar soluções “capazes de equilibrar a relação, frequentemente desigual, entre os patrimônios natural e construído”, diz Matheus Seco, um dos curadores.

Eder Alencar, outro dos curadores, diz que “ao olharmos para a ocupação ancestral da Amazônia Central, buscamos refletir sobre uma concepção de projeto mais abrangente, que implica repensar a forma de habitar o planeta coletivamente frente às crises socioambientais”.

A Bienal de Arquitetura abre em 10 de maio na cidade italiana. A Fundação Bienal de São Paulo escolhe os representantes em comitê formado com o Ministério da Cultura, o Ministério das Relações Exteriores e o Instituto de Arquitetos do Brasil.

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